Aldeias do Xisto - Candal




A aldeia do Candal dista 10 km da Lousã e encontra-se na vertente ocidental da Serra da Lousã onde é refrescada pela bacia hidrográfica da Ribeira de S. João.


    

      
O nome Candal poderá estar associado à arte de trabalhar a pedra. “Cantar a pedra” poderá ter originado “candar” e depois Candal, ou seja, o local onde se canta a pedra.





As construções da aldeia dispõem-se ao longo das encostas, todas convergindo para um mesmo ponto onde também se encontram as linhas de água.




Estrategicamente colocada junto à EN236, que liga a Lousã ao Trevim, e a Castanheira de Pera, esta aldeia dá a conhecer as suas casas em xisto, a eira, a fonte e o lavadouro público, todos testemunhos preservados no tempo.


Pela acessibilidade privilegiada o Candal é muitas vezes considerada a mais desenvolvida das aldeias serranas e uma das mais visitadas.


Subir as ruas inclinadas e de vários degraus é recompensada com a vista do Miradouro. Até lá, passamos por diversas habitações, altas, baixas, recuperadas e outras por recuperar.


Candal é um exemplo à genialidade do Homem perante as irregularidades do terreno, dispondo as edificações de modo a assegurar exposições solares e facilitar os acessos. 


Em 1940 a aldeia atingiu o seu máximo histórico de 201 habitantes, onde as suas atividades principais passariam pela agricultura, a criação de animais e o fabrico de carvão.



Esta aldeia está incluída no Sítio de Importância Comunitária Serra da Lousã – Rede Natura 2000.

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