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A mostrar mensagens de junho 21, 2020

Aldeias do Xisto – Aigra Velha

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Aigra Velha: u ma aldeia de topo   Aqui tudo é simples, feito segundo o padrão da natureza que nos envolve. Aigra Velha é a Aldeia do Xisto que se encontra a  maior altitude (770m).   Próxima dos cumes da  Serra da Lousã, a 3 quilómetros do Trevim , é um pequeno aglomerado, mas de largos horizontes.   A envolvente paisagística da aldeia faz toda a diferença. A origem do povoado remonta ao séc. XVI, mas atualmente a aldeia está quase despovoada. A maior parte das casas são térreas com portas de madeira e algumas guardavam animais.   Implantada numa cumeada da serra, Aigra Velha é circundada por alguns terrenos agrícolas e uma vasta área de pastoreio. Se, por um lado, avista a Serra da Estrela, a este dá para os colossais  Penedos de Góis .   O conjunto das construções organizaram-se num  arranjo defensivo  contra as intempéries meteorológicas, os intrusos e animais selvagens como os lobos, permitindo comunicação ...

Aldeias do Xisto - Aigra Nova

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Aigra Nova Aldeia e muito mais. Aqui a simpatia é tão contagiante como é serena a paisagem.  Deixe-se envolver pelo projeto do Ecomuseu das Tradições do Xisto e visite os seus diversos núcleos (Núcleo Sede do Ecomuseu Tradições do Xisto; Núcleo da Maternidade de Árvores; Núcleo de Interpretação Ambiental; Núcleo Asinino das Aldeias do Xisto de Góis; Núcleo do Forno e Alambique da Família Claro; Núcleo da Coirela das Agostinhas) . Nesta aldeia, todas as experiências que poderá usufruir, foram criadas e desenvolvidas em conjunto com a população da aldeia. Desde como fazer broa e queijo a cultivar e recolher o milho, apanhar e pilar a castanha no caniço da aldeia, descoberta de percursos pedestres pelos caminhos outrora percorridos, ou ir à escola ou a aldeias vizinhas, para fazer trocas e vendas de mercearias e produtos entre os habitantes das aldeias. Actualmente, devido à idade em que os habitantes já se encontram, o legado foi passado para os mais...

Aldeias do Xisto - Comareira

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C omareira A mais pequena, tão genuína Se queremos olhar, serenamente, o mundo de um ângulo diferente, basta sentarmo-nos à entrada da aldeia. Às vezes procuramos um sítio assim. Onde possamos  desligar-nos e estarmos, apenas, nós.  Podemos encontrar a companhia de um banco, que nos ajuda a olhar o mundo de um ângulo diferente.  Comareira  é uma localidade do concelho de  Góis. A aldeia é um pequeno aglomerado de construções, tanto para habitantes como para gado doméstico, estando todas as casas aninhadas uma nas outras de modo a resistir às grandes intempéries e ao passar do tempo. No presente, Comareira não tem habitantes permanentes. Por vezes alguns turistas pernoitam nas casas de xisto que foram recuperadas. Há apenas uma casa que dá sinais de estar habitada, tem horta ao lado e animais. É ocupada por uma senhora que todos os dias, o filho vem trazer aqui. A nda com as cabras, trata da horta e, ao final do dia, ...

Aldeias do Xisto - Candal

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A aldeia do  Candal  dista 10 km da  Lousã e encontra-se na vertente ocidental da Serra da Lousã onde é refrescada pela bacia hidrográfica da Ribeira de S. João .             O nome Candal poderá estar associado à arte de trabalhar a pedra. “Cantar a pedra” poderá ter originado “candar” e depois Candal, ou seja, o local onde se canta a pedra. As construções da aldeia dispõem-se ao longo das encostas, todas convergindo para um mesmo ponto onde também se encontram as linhas de água. Estrategicamente colocada junto à  EN236, que liga a Lousã ao Trevim, e a Castanheira de Pera, esta aldeia dá a conhecer as suas casas em xisto, a eira, a fonte e o lavadouro público, todos testemunhos preservados no tempo . Pela acessibilidade privilegiada o Candal é muitas vezes considerada   a mais desenvolvida das aldeias serranas e uma das mais visitadas. ...

Passadiço da Ribeira das Quelhas

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Passadiço da Ribeira das Quelhas A Ribeira das Quelhas nasce na Nascente dos Seixinhos, numa das vertentes da Serra da Lousã conhecida por Santo António da Neve. A partir da sua nascente, todo o percurso desta ribeira é feito por entre quelhas rochosas e penhascos de xisto, resultado em bonitas quedas de água. Local de difícil acesso, de pastoreio, da prática de Caminhadas e de Canyoning, também outrora foi de refúgio às invasões francesas. Estamos, assim, perante uma verdadeira maravilha da Serra da Lousã. Iniciamos o percurso junto da aldeia do Coentral Grande.  Joaquim Ferreira (Coentral – História, Usos, Costumes e Tradições) refere-a como u ma aldeia histórica, onde no século XVIII, o Rei e a Corte portuguesa em Lisboa, beneficiavam em pleno verão do conforto proporcionado pela neve que era recolhida pelos habitantes desta aldeia.  Chamavam-lhes, Os Neveiros do Coentral.  Já no século passado, eram os têxteis e toda a sua ind...