Trilho das Buracas do Casmilo
Local de Partida: Casmilo - Polidesportivo
do Casmilo (40°03'18.1"N 8°29'52.4"W) Ponto de Encontro
Características do Percurso:
circular (caminhos rurais e tradicionais, trilhos pedestres)
Época aconselhada - Todo
o ano. Decorre numa região com pouca água, sem cafés ou restaurantes, pelo que
se recomenda levar muita água e reforço alimentar.
Distância: 16 km
Duração: 6 h
Desníveis: desníveis
acentuados
Nível de Dificuldade:
Moderada (++)
Neste percurso, a beleza agreste que circunda o Vale das Buracas, contracena com a constante presença de rebanhos e de campos domados pela mão humana, delimitados por muros de pedra calcária.
É uma agradável lição de geomorfologia, pela particular formação do vale, do campo de lapiás e também das dolinas “arranjadas”.
Iniciámos na aldeia do Casmilo, onde deve ter existido um castro, na Idade do Ferro – uma aldeia tipicamente serrana.
Difícil é saber de onde o seu nome deriva, mas já era citado em 1527 e na modesta capela, dedicada a S. Paulo (o santo data do séc. XV).
Os que por cá ficam entregam-se ao amanho das terras no fundo dos vales, nas depressões cársicas e na magra pastorícia em rebanhos que, por vezes, não ultrapassam a dezena de cabeças.
Expressão visível destas atividades são o “arranjo” das dolinas, com vista a provisão de água para o gado, com muros de pedra solta oriundos da tarefa de “despedrega” dos campos.
O trilho leva-nos à Serra do Circo (ou da Senhora do Circo ou do Círculo) é um relevo tectónico que não ultrapassa os 406 metros, mas cuja subida ingreme obriga-nos a algumas paragens para observar a paisagem.
Daqui se dominam as paisagens cársicas do Vale das Buracas e da Serra do Rabaçal, visíveis para oriente, mas também as praias da Figueira da Foz e aos campos do Mondego, permitindo, como nenhum outro sítio, uma leitura arqueológica da paisagem.
Senhora do Circo
ou Senhora do Círculo, derivando o nome da santa, supostamente, do muro
circular de pedra que rodeia o santuário, com uma bancada corrida no sopé. As
chaves da capela, situada na serra do Sicó, encontram-se na posse alternada de
três aldeias próximas: Furadouro, Casmilo e Vale de Janes.
Junto à ermida, ao
que se julga datada do século XII ou XIV (hoje descaracterizada pelos arranjos
modernizados), pode observar-se um pequeno púlpito, em pedra, de forma
cilíndrica, ao que se julga, erigido aquando da construção deste lugar de
culto.
Quando a seca se faz sentir, o povo dirige-se para a Senhora do Círculo, subindo em procissão até ao cume, a entoar ladainhas de rogação, para implorar a chuva.
Além da imagem gótica da Virgem, que segura o Menino, no interior da ermida terá existido uma pia batismal. As mulheres que esperavam filhos prometiam ir ali batizá-los, se tivessem «uma boa hora» no parto. Por esse motivo, a romaria efetuada depois da Pascoela, era conhecida pela Festa dos Meninos.
Esta nossa Senhora é a sétima de sete irmãs e daqui se avistam todas: A dos Milagres em Cernache, a da Encarnação em Buarcos, a Nossa Srª do Livramento (Serra Janeanes), a Senhora da Estrela, a de Filistera de Vila Nova de Anços, a da Guia no Avelar e a do Bom Sucesso em Soure, , são sete irmãs, fugidas cada qual para seu lado com medo dos invasores, mouros ou franceses, que a memória popular confunde-os.
A par de práticas ocultistas que discretamente se realizam em noites que só os iniciados conhecem. O Sete é um número místico por excelência - representar o fim de um ciclo e o começo de um novo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcStrDmPe6Up4ac-0pzFYEmAtNC44ZMZX82w3ZEFFhfLKQwOchO5Oo12riABZK8i3Kpq4nAjLZIIVkiJ94s5u7VHWVnbh4aFh2Fpa7Vw1-Sz93mBaotQZzu_Jet8Uk-YzdodUUSjZV72Q/w640-h426/Buracas-24.jpg)
Contudo, muitas coisas mudaram na tradição, desde o dia da festa da apanha das cucas - «rosas cucas», silvestres ou rosa-albardeira - que os rapazes ofereciam às raparigas para lhes pedir namoro.
Ao longo dos anos “A capela foi barbaramente modernizada“ e a envolvente foi delapidada do ar místico e de meditação.
A população saturada de “anos a fio de pecados impunes” não gostou de saber que um terreno junto ao santuário fora alvo de uma escritura de usucapião e nele instalada uma antena de telecomunicações, ao que se sabia, sem contrapartidas para a paróquia. No entanto falava-se que o Pe. Amilcar recebeu 8.500 contos provenientes da venda à Portugal Telecom de um terreno inserido no Santuário de Nossa Senhora do Círculo”.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWTDHLi3WAol5ZDznZUpUSeSMzA8V1emMDOUtxM3KPRts7Yeh4g2ebhhBcnUDOW-C4vkbMSjGM2VxnDBw28QWTj92qtcH-1vCQw_F1K6ODElKicaYdL8ucuTLqrdg_y8Yiif6JrMAdw74/w640-h426/Buracas-26.jpg)
Em 2009, quando os fiéis chegaram ao santuário para a eucaristia encontraram os portões do adro fechados, e o pároco trancada pelo interior da capela.
O acesso ao santuário aconteceu já na presença da GNR, e na altura o adro encontrava-se “conspurcado com ovos partidos”,…”
Parece que o Diabo assumiu a forma de torres, antenas e espias e o Bispo de Coimbra suspendeu o culto.
Em 2012 fez-se a Romaria da
Reconciliação
Após um agradável descanso, iniciámos a ingreme descida em direção à localidade do Furadouro. O nome diz tudo: atalho por onde alguém foge sem ser visto.
Localizada em plena serra, os condicionalismos naturais terão dificultado desde sempre o seu acesso, realidade essa que deixou marcas no próprio topónimo: a expressão "não lhe dar furadouro" significava mesmo "não lhe dar saída".
Uma pequena localidade com cerca de 35 habitantes (em 2011),
constitui um aglomerado urbano concentrado, de construções modestas, muitas em
pedra calcária. De feição rural, a agricultura e a pastorícia são ainda o modo
de vida de muitos habitantes.
Tem para oferecer um
património que é, essencialmente uma herança cultural, com realce para a Igreja
Matriz com invocação ao Espirito Santo.
Continuámos pelas
ruas estreitas da aldeia até entrar nos campos envolventes, onde se destacam as
oliveiras centenárias.
O sobe e desce deste
trilho é uma constante, daí o seu apreço por atletas de BTT e de Trail, com
quem nos cruzamos algumas vezes.
A paisagem envolvente do maciço de Sicó é fantástica.
Conseguimos avistar
os Germanelos – Montes que nos séc. XII-XIII, receberam este nome.
Reza a lenda que nestes montes viviam dois irmãos gémeos (germanelos), ferreiros de profissão. Os dois gigantes ferreiros, possuíam um único martelo que partilhavam de bom grado. Um dia, o Jerumelo acordou indisposto. Quando Melo lhe pediu o martelo, atirou-lho com tal arremesso que a ferramenta se desencabou no ar.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSnIUPhFAEr91Gz3XqHGYgu8arNxUKT1nyOYq2NOiTy1CVOi_t_dssmt2yKiPqyPNEGutkh_YfJWZr8D863lUJSWY_DNoJ_hXt77PfhPzP_AUFmihPnJaCcGYBMymspUSMMEbgZ_hjG8s/w640-h414/157909710_4400072673340384_9057730565679449507_n.jpg)
Por uma estreita quelha, com degraus em lajes calcárias e ladeada por muros, entramos na aldeia da Serra de Janeanes. Chamava-se Janea e também Genéa. Em 1527,foi inventariada como Johã Eanes que pode ter sido seu donatário.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgilowYeCbxrIuRi0ljipsr46Br2hYnr1A3ByplEiLk_LylYe-m2lSfEh32Hk4QXulI6FMsu8WiFqMEYLLmuWRFVL7EH25pO3yoSGLZkQRQsQt3DxQK8eqaWK_rMGb8hFSETjjNPcjb0mM/w640-h426/Buracas-29.jpg)
Inscrita numa paisagem calcária, esta aldeia caracteriza-se pela fisionomia rústica do seu casario, que integra largamente a pedra na construção.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8BMfwSnH63ZTXpfih9A8Gcwa_YX9e2u2QLW9azKOSg5werjU5i8VNA6r2L1EDQ8Q2LbkAX_OAMiar0j2TOEAG4hfFynGcthHnFFIAMsVnWFc4kJXnTGvh23LI6ge1lrCgn97rai52j7Q/w640-h426/Buracas-36.jpg)
Recentemente, no ano de 2009, ainda era possível encontrar um moinho de vento giratório, conhecido por moinho Gandarês ou dos Judeus.
Este engenho frágil e tosco, cuja estrutura lhe permitia rodar consoante a direção mais favorável, comprova a arte ancestral de aproveitamento do vento para a moagem dos cereais.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhICqGmqxv1wDRoLNu7luLrw6wZsO1Aw06zIeWa9U-XXeREHx2ATUkjWTQdz0ovI8ro0Ib1NJeqSBg2LEZWmCXSWafihafQb08YasmPHwpxQS7TZaNA7OTAp8QbuE170HGW3A1yLN9YiQQ/w640-h426/Casmilo-7.jpg)
A degradação também aqui chegou, levando à sua destruição. Perante o estado da estrutura, a Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova iniciou obras de recuperação do moinho no valor de 61 mil euros.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS2spDYg8WU6dZskLevBo5kQ8RCIPgwU77P08XZY1mJRlH9hC3gdUkL8VnR7c9Kgs6NICpp6PifINmVDzffVmuEXiPmZ-FGzhafiglDGTHrSCzyCQh6FA4kE_DY6tvpC4U4fulo8b51kM/w640-h426/Buracas-32.jpg)
Reza a lenda, ter
sido aqui erguida uma capela, dedicada a Nossa Senhora da Expectação, no cimo do monte
do Outeiro de Santa Maria, onde estava o moinho.
Quando construíram a capela, no atual local dentro da aldeia, a santa fugia sempre para o seu antigo poiso coberto, por alguma vegetação ou para debaixo dos rochedos, daí ser conhecida por Nossa Senhora do Carrasqueiral. Acabou por ficar no templo que se situa no largo principal da aldeia.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg1k8w_ga8oCnOQqc9pfolRmxoMUzVQsRDHwE2A0qvvxP7KsgjIZwW9oL5LFhA_CvS5Oea7ehcIkW2qLZHhs2UXcXTH7SuMs6quVt-_gxltGKEtluEhzUBdtPZM8xKEBCflna6i7GgWYE/w640-h426/Buracas-33.jpg)
Nesta capela uma das imagens adoradas é a de Nossa Senhora do Livramento vista como uma das sete irmãs da região e procurada pelos jovens no sentido de apelarem a sua não incorporação militar.
Ao longo dos tempos, tem visto muitos romeiros subirem a
serra para cumprir promessa a Senhora do Livramento, por tê-los livrado da
tropa.
Continuámos por
caminhos entrelaçados com muros de pedra.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzkBx9dd2HxplIGQccsDGskElVljnY4joPjaTnGqIIla-J92QJUuTCLbDt6NgOjG6gGmi8lQzQANoUJvUfOeO3I-fUThureBWc4RJSk6E8fPbud-wH4fkM7cWeLxq9ZMmho748rQ1WWvw/w640-h426/Buracas-31.jpg)
E assim chegamos à grande Dolina - é uma depressão no solo, característica de relevos cársticos, formada pela dissolução química de rochas calcárias abaixo da superfície.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8bW0s08wZtwBRpR6ZE5_QpymVL-z0RQf5TPtYSlVI_xfd2eZFcHiQYSRnTeRUeXXqsZoo9GFiCJegadsFX0QpEdPCcRn360rzSGI_4XIJMRzHFC4hQ90FF131m9JHnxTlr0-cgHijADQ/w640-h426/Casmilo-11.jpg)
Regressamos ao trilho e começamos a avistar o imponente canhão fluviocársico do Vale dos Covões ou Vale das Buracas, que esconde um segredo bem guardado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg78kyNaebEcF4NOwOhofutQia_FfCuW1h1ldrunzRt_I3mzg-4QWdYRgVdbsiVhY3zOApGOZO0M76wRCUKhnH-YtcsBAnWp4_3wpatQaUS5Wm_xVctCk3KePb_EIv80l8PiVQDESGHD-8/w640-h426/Buracas-5.jpg)
Integrado na região Calcária do Maciço de Sicó, pela sua imponência na paisagem e pela sua singularidade, as “Buracas” do Casmilo são abrigos rochosos dispostos ao longo deste vale.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9IsHGjp2PF1di7CnKEh-OxBCoJAFKxus4Bvup5CGlGc6XELMTfz160xVQ1pdrD1-Zxg5PTJeZqxQO1J9BNLUM_RQMM3NbyErID2DGayvUZNZluqCTCLZ54MAhEt4Xs-cU7zbScnfhlac/w640-h426/Buracas-9.jpg)
As buracas consistem num fenómeno espeleológico com o nome de incasão, que corresponde ao que resta de várias salas de uma gruta existente no interior do monte, resultando do abatimento da parte central de uma conduta e que deixou a descoberto as suas partes laterais extremas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6aAZz5jm9RLfDUrvpWBi__kMveSUCIH5T2V4j_7nXl80v5TjhCG74OG7ZMziIZfVnTsM3fT9nqZZa4P1F5XUbgfg3oFlOlZN_Yt3g7cKUIk2DGhAMjIyYHhDIgO2FqPmw5lA1YeNZTXI/w640-h426/Buracas-12.jpg)
As Buracas são, assim, o que resta de uma ou várias salas de uma gruta existente no monte. De forma elíptica ou circular, as buracas têm dimensões muito variáveis. As mais pequenas podem ter cerca de 2 a 3 metros de largura e 1 a 2 metros de profundidade; as maiores podem apresentar mais de 10 metros de diâmetro e 5 a 7 metros de profundidade.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin9Xm5nfx70n1_3vc68E_zxueAGROEzLlcHKjjV_2jMvRfWBu7YPjMCbY6jxKDKt6U0STPjqLV4sBCNGozuKLDLP0tXfBRZ0UC2c6jVhXaRWpr0zMietwXxsq5Juv-KHVxBM-FDyTQvAQ/w640-h428/Buracas-2.jpg)
Este local e toda a sua zona envolvente são muito procuradas para a realização de atividades ao ar livre, como escalada, montanhismo, rapel ou caminhadas.
São a "cereja no topo do bolo" deste percurso.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpVr1q8nEUqMEVMV4PmIfmyyFRKz3EL_4VxdZirPD9dsG4wgst23bOlxgO7t7acCe3mqYsyLKslqNXykmtq8CPKGteWaIsLYJ8Sn9FgPeDYii1jt4Loek5SRuOnlQLPGMIoAJ-OmRvTaE/w640-h426/Buracas-17.jpg)
O calor faz-nos abrandar o regresso, que é feito pelo interior do vale, seguindo o trilho do curso de água, onde cresce uma vegetação paradisíaca.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh843YJvxVu6p0Rfn5oLyXZK1iVg2RsuzLqroTt9ZmXsD8EintVVWOOst9WkHfUQBEP9Yf3l9qzk9KBM3NnSQOz9L2iOSS8dY3bumGmbWHjl1p2uxfy6keAlAiBMu5xpSd9Fwh2gcpp1-c/w640-h426/Buracas-19.jpg)
Já com algum cansaço entramos de novo no Casmilo, mas ainda fomos visitar o campo de Lapiás. São um fenómeno geológico que se encontra frequentemente nos terrenos calcários, produzida pela dissolução superficial de rochas calcárias.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitkBDvbCBXq5TQT8KyaIWvVvOr9lQVWQaIQ9eubicnJx2G6N8gtK1a_KwM49AgBcy2qcxEKtFOfGn5reuFFMZmM-vppg2xqOpDYnq-cw-0NDshEdwTcGpyfgu1siCFuV4lTdOSFEuBGJY/w640-h424/Casmilo-14.jpg)
São formados devido à infiltração e à ação corrosiva química da água sobre o calcário, resultando em grandes canais que sulcam as rochas horizontal ou verticalmente. Nas zonas de maior declive, como as encostas, os sulcos e a estrias na rocha denunciam a direção do escorrimento das águas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-3ckveh-R5Kwqcjw1z87Y-_PXFKDDiQCThqH-BEHR9DSCmQhNiheVX7HPm3CMXjZrpZQ01ErW-rHHKDiYWWI7-ecW8KZoeH7DPxYVHHMWtm5Eg4G5MmrOye4SBHPaafK5D6Nve0Wrhz4/w640-h426/16423008_1578615042152842_164450887852794024_o.jpg)
Próximo temos a Dolina do Casmilo, que é uma depressão cársica fechada, nas imediações da povoação. Apresenta uma forma de reduzida dimensão e vai conservando a sua água durante parte do ano.
É utilizada pelos pastores locais,
ainda hoje, como bebedouros dos animais, costumando impermeabilizá-la
periodicamente com argilas, o que permite estender o período da água na dolina até ao fim da primavera.
Retomamos à povoação e finalizamos o nosso percurso...com rumo ao Rabaçal onde nos esperam os deliciosos petiscos da dona Cláudia Alves.
Comentários
Enviar um comentário