Trabalhos fotográficos e caminhadas são dois elementos que se entrelaçam harmoniosamente, proporcionando uma experiência enriquecedora tanto para os amantes da arte da fotografia quanto para os amantes da natureza. Através das lentes da nossa “Qamera”, é possível capturar a essência de um momento único, congelando-o no tempo e transmitindo emoções que ecoam para além das palavras. Também existem inúmeros outros assuntos que despertam o interesse e enriquecem a nossa jornada pela vida...
Rota das Lagoas de Mira
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Local de Partida:Praia
de Mira - Capela de N. Sª da Conceição, (40°27'22.0"N 8°48'09.4"W) Ponto de Encontro Características do Percurso: circular (ciclovia,passadiços, caminhos urbanos, rurais e tradicionais) Época aconselhada -Todo o ano. Distância: 16,5
km Duração: 5
h Desníveis: sem
desníveis Nível de Dificuldade: Moderada (-)
O
verde dos pinhais, o azul das lagoas, o branco das dunas, o extenso areal e o
colorido da arte xávega são os principais cartões-de-visita da Praia de Mira,
estância balnear de “excelência” que coloca o concelho num patamar de destaque
no turismo nacional e internacional.
Iniciámos o percurso na Praia de Mira, junto à velhinha capela de Nossa Senhora da Conceição
(1842) e da enorme estátua que homenageia os pescadores locais, tendo
como objetivos percorrer as Lagoas, seguindo parte dos denominados PR1 e PR2,
com algumas alterações.
Este trajeto de cerca de 16 km, sem declives,
permite o contacto próximo com o património sociocultural e ambiental.
Percorremos a Praia de Mira, as valas Regente Rei e Real, a Lagoa de Mira,
passando por campos agrícolas, dunas, matagais e pinhais, para após passar a
Barrinha terminar novamente junto da beira-mar.
A Praia de Mira é terra de pescadores e assim iniciámos
a nossa caminhada em direção da Lota de Pesca. É a
pesca que mexe com a vila ao longo de todo o ano. Homens que se orgulham de
manter a arte centenária de “pescar ao cerco e alar para terra”, mais
recentemente batizada de arte-xávega.
Caminhámos pelas estreitas
ruas da Praia de Mira, outrora designada Palheiros de Mira, onde ainda é
possível encontrar algumas das originais construções feitas de madeira até
chegar à Vala das Lavadeiras.
Continuámos pela avenida principal, até que o traçado nos indica a ciclovia, que segue conjunta com o percurso pedestre.
Parte deste trajeto
é paralelo à vala Regente Rei, seguindo depois
por uma zona pavimentada, bem arborizada que nos faz esquecer que caminhamos
junto à EN 334. As
valas existentes servem de drenagem dos terrenos interiores adjacentes às
dunas, acrescentando a esta paisagem corredores fluviais densamente arborizados
que ajudaram a compartimentar a mata.
Ligeiramente chegamos à Lagoa de Mira, também
denominada de Lagoa de Baixo.É
um local privilegiado para observar a biodiversidade da região, para além de
proporcionar um cenário paisagístico deslumbrante.
A Lagoa de Mira comunica
com a Lagoa da Barrinha pela chamada Vala da Cana.
Continuámos o percurso até ao Sítio do Cartaxo, que está localizado na margem nascente
da Lagoa, zona classificada de Rede Natura 2000.
Trata-se de um espaço de
promoção ecoturística da Natureza e cultura da região, local onde aos fins-de-semana, pode-se beber um café
na sua esplanada e obter informações e sugestões do que se pode visitar na
região.
Há medida que caminhamos, podíamos ver o quanto é bela a lagoa com
seus espelhos de água e a vida selvagem que por aqui abunda.
Saímos do trilho marcado e continuamos pelo percurso que nos leva
a visitar os moinhos da Lagoa.
Estes moinhos-de-água são
marcos distintivos na paisagem rural de Mira e evidenciam a sabedoria e técnica
popular no aproveitamento dos recursos hídricos.
Os moinhos-de-água terão surgido em força logo após a introdução do
milho, como cultura dominante no concelho. Devido aos cursos de água abundantes
e de um caudal regular, a instalação de moinhos ao longo das valas e ribeiros
aconteceu naturalmente. Sendo a maioria de propriedade particular.
Regressámos novamente à parte sul da lagoa pelo sentido contrário, onde há um espaço de lazer a necessitar de grandes melhorias.
Continuamos pelos passadiços junto à lagoa,
atravessamos uma ponte recentemente construída, que nos leva junto do Hotel Quinta da Lagoa – um empreendimento
turístico de estilo colonial.
Depois inserimo-nos
de novo na floresta, por caminhos de areia, fomos andando ao longo da Vala Real até entrar de novo na zona urbana da
Videira, em direção à Lagoa da Barrinha.
A Lagoa da Barrinha (36,4 hectares), abundante de peixe - tainha, enguia, solha, barbo - e muito rica em limos de qualidade análoga aos da ria de Aveiro, com a qual está em comunicação. São esses limos que muito contribuem para a fertilização dos campos de culturas adjacentes.
A Barrinha e a Lagoa de Mira, são abastecidas por cursos de água doce, pelo que são habitats extremamente sensíveis a alterações ambientais e contêm comunidades biológicas particulares.
São um local calmo, tranquilo e perfeito para o windsurf e para a canoagem. Uma imensa lagoa rodeada
de casario, áreas verdes e recreio para a miudagem, que por ali pode navegar em
coloridos barcos disfarçados de animais.
Assim chegamos à praia
de Mira, que nos mostra o seu tesouro: um imenso areal que se estende por mais
de sete quilómetros e com dezenas de metros de largura antes de tocar o Atlântico,
que ali chega com ondas fortes.
Caminhamos pela praia onde
os barcos da arte-xávega, localmente chamados “meia-lua”, saem da praia
vencendo as ondas e soltando depois ao largo uma rede que na água ganha uma
forma cónica, cercando cardumes de peixe.
As embarcações regressam a terra e,
mais tarde, a rede é puxada para a praia por tratores.
Quando chegámos já tinha
terminado a faina.
Completámos este fantástico percurno no emblemático Monumento ao Pescador, onde consta a inscrição de Raul Brandão:
É conhecido como Palácio Sotto Mayor, embora originalmente se chamasse Vila Madalena. Esta magnífica construção constitui um dos marcos mais emblemáticos da arquitetura da Figueira da Foz. Mandado construir por Joaquim Felisberto da Cunha Sotto Mayor, natural de São Nicolau de Lebução, em Valpaços, este palácio foi uma homenagem à sua esposa, Madalena. Sotto Mayor, um abastado negociante que fez fortuna no Brasil à frente da Casa Comercial Sotto-Mayor & Companhia, juntamente com o seu irmão Lino, regressou a Portugal em 1886. Após passar algum tempo no Porto, conheceu a Figueira da Foz por intermédio de Alberto José dos Santos e apaixonou-se pela região. Adquiriu terrenos no Alto do Viso e decidiu erguer ali um palácio que se tornaria um marco da cidade. Com cinco pisos, o Palácio Sotto Mayor é um dos edifícios mais grandiosos e belos da Figueira da Foz. Projetado pelo arquiteto francês Gaston Landeck, inspirou-se nos palacetes franceses para cria...
. Devíamos estar a celebrar o envelhecer, não a sofrer por ele. Aproveitar os anos que ganhámos, em vez de nos angustiarmos a contar velas no bolo. Mas afinal, quando é que se é “velho”? Aos 65? Aos 70? É que, para muitos, a idade ainda é uma sentença pronunciada no BI/CC, funciona como um rótulo. A verdade é que temos de enterrar de vez o preconceito da idade. Qual é a sua idade? - Não interessa. A cronológica é só um número, mas parece que a sociedade só se importa com ele. Ignora o fato de que cada um de nós tem várias idades: cronológica, biológica, psicológica… Mas, para a maioria, só a cronológica. E vamos falar de ciência: a esperança de vida subiu, e bem! Em 1960, aos 65 anos, tinha mais 14 anos pela frente. Hoje, com 72, dezenas dos mesmos 14 anos extras. Chamem-lhe o bônus dos 7 anos. E mesmo assim, ainda nos prendem ao calendário. A divisão das idades, que foi inventada pós-guerra, já está mais desatualizada que os telemóveis de teclas. A ...
Com nascente localizada na Serra do Açor, por baixo do Pico (ou Cabeço) do Gondufo, junto à popular Aldeia de Xisto de Piódão, a mais de mil metros de altitude, o rio Ceira rasga a montanha ao longo dos seus quase 100 km, desaguando no rio Mondego, a montante de Coimbra. Ao longo dos tempos, este rio contribuiu para a fixação da população, incrementando a agricultura e a economia. No seu percurso vai regando terrenos, acionando engenhos, providenciando alimento, água e abrigo à vida selvagem, através das frondosas constituídas essencialmente por salgueiros, amieiros, freixos, choupos-negros, sanguinho-de-água, sabugueiros e feto-real, entre muitas outras espécies. Decidimos iniciar esta Rota na foz, pelo que deixamos as viaturas junto ao Parque de Campismo e fomos em direção ao local em que o Ceira desagua no Mondego. Passamos Ponte Pedonal do Rio Mondego e descemos até á sua margem esquerda onde os dois rios se encontram. Retornamos junto da EN 17, designada por Est...
Rota pelo Quilómetro Vertical KV (subida de Alvoco da Serra à Torre) O nosso percurso começou junto à praia fluvial de Alvoco da Serra, com o objetivo de chegar à Torre pelo famoso quilómetro vertical (KV). Saímos da localidade percorrendo o caminho de canadas, ladeados por paredes de pedra sobreposta, por onde antigamente o gado passava para os campos de pastoreio. Vamo-nos distanciando da aldeia de Alvoco da Serra, abrangendo uma paisagem dominada por afloramentos graníticos, matos e campos agrícolas. Acompanhamos o leito do rio, seguindo os caminhos outrora percorridos pelos pastores e rebanhos transumantes que, no verão, se deslocavam para as pastagens de altitude, onde abunda a erva verde. Neste sector do vale, enquadrado pelo planalto da Torre e pela serra da Alvoaça, confluem inúmeras linhas de água, que estão na origem da ribeira de Alvoco. As suas águas irrigam e fertilizam os campos agrícolas. Mais à frente, atravessamos o rio, que lev...
Rota da Garganta de Loriga Com o objetivo de alcançar a Torre através da Garganta de Loriga, partimos do Loriga Hostel - Serra da Estrela, em direção ao café/restaurante O Vicente para um café revigorante antes de iniciarmos nossa jornada pelo trilho PR 5. Deixando a vila para trás, ascendemos por um estradão entre habitações dispersas. Após aproximadamente 2 km, entramos num trilho entre rochas, onde encontramos uma placa informativa e ao lado uma impressionante "moreia glaciar" composta por grandes rochas. Um pouco mais à frente surge a indicação da Rota da Memória da Tripulação da RAF a 1,2 km. Um percurso de sentido único até ao local onde o avião bombardeiro caiu em fevereiro de 1944. Morreram os seis ocupantes, sendo os destroços encontrados pelos homens que andavam a explorar minério. Ficaram sepultados na localidade e o Reino Unido paga anualmente à Junta de Freguesia de Loriga uma verba, para manutenção das campas dos militares. A visita à malhada do Ma...
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